terça-feira, 13 de abril de 2010

Libertei-me de um fantasma.

Ontem expurguei meu fantasma maior, o que mais me atormentava e incomodava.
Gozado o quanto sofremos e amamos ao mesmo tempo. E mais gozado ainda é quando passa, quando a paixão passa... Fica só a sensação do vazio, do que foi sofrido, da fantasia.
Ontem te tirei de vez, como se nunca houvesse participado do meu íntimo, dos meus sonhos impossíveis, da minha vontade. Vontade minha, sonho meu, nunca nosso, nunca duas.
Permiti tua chegada, desejei isso, você me tinha o controle e eu consentia.

"Você em minha vida é uma neblina" (G.R).


Sempre será uma neblina em minha vida, por mais que tenha te tirado dela. Sempre lembrarei de você, não mais como antes, não mais em meus sonhos.
Sonhos noturnos, quantos tive, quanto quis que se tornassem reais. Quantos sonhos... acordada!
Sonhei comigo mesma..
Irreal.
Ontem acordei, sem sonhar, sem lembrar. Apenas uma voz distante e fria me fez despertar do que não havia mais ha ser sonhado.
E hoje o incomodo, já não incomoda mais, já não fere mais. O fantasma já não está mais aqui. Ja não me sonda mais.
Creio que houve certa libertação. Acredito nisso. E quando se acredita, acontece.
Ontem, hoje e amanhã me permito isso, a Libertação!
Libertar de você e de mim, mais de mim mesma, do que passou, do passado, do antes, do que nunca foi!
Hoje já não sinto mais. Hoje já não quero mais o que queria antes. Já não sonho mais.
Acordei pra viver, sem ter fantasmas, sem viver num mundo de ilusão. Olho pro amanhã e já não te vejo mais.
Olho pra mim e não desejo mais que me assombre.

Nenhum comentário:

Postar um comentário